terça-feira, 6 de novembro de 2012

T.U. CONVIDA...


... Sapos e afogados.

1- Frog Sound, isto não é um sorvete!!

Sorvete, eu quero sorvete! Um passo, um pequeno esbarrão, só uma encostadinha…. Meninas de olhares vidrados, corpos que se congelam e se soltam! Eu quero mesmo um amor que escreve meu nome na neve!

É uma intervenção de rua em que os atores tem como impulso para o jogo cênico a atmosfera de um leve encontro amoroso na praça. Além disso, os atores jogam corporalmente com as qualidades do sorvete.


2- Curta Material Bruto

Curta gravado no conjunto IAPI, primeiro trabalho do Núcleo de Criação e Pesquisa Sapos e Afogados.

Afora nos corredores do edifício caminha a Mulher Náusea.
Adentro Mulher Cabelo, Homem Cigarro e Homem Música esperam o momento de fuga, um instante para sair de si.
Um tempo circular, eles estão presos.
Silêncio.


ENTRADA FRANCA

DIA: 09 DE novembro (quinta-feira)
HORÁRIO/ LOCAL :
1- Frog Sound: 10h/ área externa da escola de Belas Artes da UFMG.
2- Curta Material Bruto: 12h/ Sala Otávio Cardoso – Teatro Universitário.





Sobre o Sapos e Afogados:
O Núcleo de Criação Sapos e Afogados, formado por atores/usuários de saúde mental, desde 2002 desenvolve pesquisa na área teatral e audiovisual. Teve inicio com o trabalho da atriz Juliana Barreto nas oficinas de teatro dos Centros de Convivência da Rede Pública de Saúde Mental de Belo Horizonte. Nos trabalhos do SAPOS e AFOGADOS, tanto nos curtas como nas montagens teatrais, o que vemos não é um delírio, ao contrário é um momento de “puro estado de jogo” em que nos permitimos tecer e brincar com metáforas delirantes travadas com o espaço, com o próprio corpo, com o outro. Embora reconheçamos o delírio como um “trabalho”, uma feitura, uma confecção da loucura, o que interessa a nós nesta busca é uma construção cênica vinda desta nova lógica, onde o significado fica aberto podendo ser lido de diversos modos. Uma construção que passa pelo pensamento de como fazer teatro ou cinema, e os pontos que sustentam este ofício, vista à partir de uma nova perspectiva. Onde o que se explica não é o que se entende e o que se entende não se explica.